Brasília, 4 de abril de 2010.
Uma das decisões mais fascinantes que Deus tomou e de que temos conhecimento foi a de criar os anjos e os homens como seres dotados de livre arbítrio, ou seja, com a liberdade de fazerem a vontade d’Ele (de Deus) somente se quisessem. Esta foi uma decisão soberana de Deus. a partir daí, se Deus obrigasse os anjos ou os homens a fazer o que Ele quisesse, estaria contrariando uma decisão que Ele mesmo tomou.
Quando nós oramos, estamos somando a nossa vontade à de Deus e dos seus anjos fiéis. Por isso é que, a oração do Pai Nosso contém a expressão “seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu”.
Se orarmos de maneira consciente e sábia, prestamos um serviço a Deus. Orar não é somente apresentar “lista de supermercado” ao Senhor, é colaborar com ele no governo do Universo. É por isso que algumas orações são respondidas rapidamente e outras demoram a produzir resultados visíveis. Quando oramos atuamos no mundo sobrenatural, mas não são apenas as nossas forças que atuam nessa esfera.
Precisamos orar, lutando para que mais cristãos tomem conhecimento da importância da oração, e, assim, haja mais gente orando e cada intercessor ore mais e com mais poder.
Deus nos criou como seres livres para que, ao adorá-lo, o fizéssemos de maneira consciente. Quando eu adoro ao Senhor, atribuo a Ele um poder, uma glória e uma sabedoria que eu sei que ele tem. As estrelas, os pássaros e as flores manifestam a glória de Deus, mas eles não sabem o que é a glória, nem poder nem sabedoria. Eles glorificam ao Senhor sem saber o que estão fazendo.
Quando a nossa oração a Deus inclui adoração e ações de graças, propicia-nos o exercício do nosso maior privilégio: glorificar ao Senhor de maneira livre e consciente.