Brasília, 29 de novembro de 2009.
Numa conferência missionária de que participei, na Finlândia, e em outros eventos e em muitos artigos relacionados com o tema, ouvi e li afirmações de que o islamismo tem o objetivo declarado de dominar o mundo. Esse domínio seria alcançado em etapas, começando pela Ásia e África, seguindo-se a Europa, a América do Sul e, finalmente, a América do Norte. Eu creio que exista esse objetivo e que, de certa maneira, ele esteja sendo alcançado.
Por outro lado, tenho visto, também, alguns estudos mostrando o quanto os muçulmanos estão próximos de nós: eles creem em um só Deus, invisível, como nós; oram a esse Deus continuamente; creem na importância do jejum, como nós, e até o praticam mais do que nós. Os mulçumanos têm um livro sagrado, ao qual amam, ao qual leem constantemente e procuram observar seus ensinos, tal como nós fazemos com a Bíblia.
Os mulçumanos gostam muito de construir templos, aos quais chamam de mesquitas, e dão muito valor ao culto congregacional. Cada mesquita conta com uma torre bem alta, de onde, com a ajuda de um alto-falante, um arauto os convoca para o culto, várias vezes por dia.
É impossível não se notar o poderio do islamismo nos lugares onde ele estabelece. Constatei isso ao contemplar um “mar” de mesquitas na Turquia (onde outrora existiram as “sete igrejas da Ásia”), no próprio território de Israel e, mais recentemente, no Marrocos. E a existência das mesquitas não impressiona apenas aos nossos olhos: delas emana um clamor que nos incomoda desde o alvorecer até à noite. É, realmente, impressionante!
Em minha recente viagem ao Marrocos eu vi algo que tem muito a ver com a proximidade do islamismo conosco e com seu poder de influência. Minha estada lá coincidiu com a proximidade da festa que eles chamam de Eid al Adha. Essa festa parece-se muito com a páscoa judaica. Ela é celebrada em cada família. Praticamente, em todos os lares um carneiro é sacrificado. Sim, mesmo nos apartamentos. Você vê carneiros sendo vendidos nos shopping centers, nas feiras, em lojas pequenas e até nas ruas. Sabe o que cada carneiro daqueles representa? Representa aquele que foi sacrificado em lugar do filho de Abraão. Só que, para eles, o filho que foi substituído pelo cordeiro foi Ismael, e não Isaque (seria o episódio de Gênesis, capítulo 22). Embora essa cerimônia tenha muito a ver com a Ceia do Senhor, já que nesse cerimonial da Igreja nos recordamos do Cordeiro de Deus que morreu em nosso lugar.
A Bíblia nos fala do véu que está posto sobre o povo de Israel, de tal forma que esse povo não consegue ver, em Jesus, o Messias pelo qual ele tem ansiado tanto. “Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará” (II Coríntios 3.16).
Eu creio que há um véu posto sobre os mulçumanos também. Como é que eles se parecem tanto conosco e não conseguem ver em Jesus mais do que um profeta? Ah! Mas em consequência de nossas orações e do nosso trabalho missionário, vai acontecer uma onda de conversões de mulçumanos a Jesus. Lembra-se do Muro de Berlim? Em 9 de novembro de 1989 ele começou a ser demolido. Há muitas explicações “científicas” sendo dadas por aí, mas o que o derrubou, mesmo, e a todo o domínio do comunismo sobre o Leste Europeu, foram as orações e o trabalho missionário do povo de Deus em todo o mundo.
A cegueira do islamismo vai acabar. Milhões, centenas de milhões de seguidores de Maomé vão clamar na Ásia, na África, na Europa, nas Américas e na Oceania:
“Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, Homem” (I Timóteo 2.5).