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Brasília, 8 de fevereiro de 2009.

O FIM DO MUNDO

  Ao contrário do que muitos materialistas previram, nunca houve tanta religião nem tanta gente envolvida com a busca pelo sobrenatural como nos dias atuais. Isso realça uma realidade irrefutável: a sede interior que existe em todo o ser humano, de todas as etnias, de todos os níveis socioeconômicos e de todos os graus de conhecimento intelectual e de todos os tempos, inclusive o nosso.
  As religiões costumam ter muitas coisas em comum. Há dois fatores presentes em todas elas: a primeira, claro, é a crença em um Ser superior, do qual procedem todas as pessoas e coisas. A segunda, por incrível que pareça, é a expectativa do fim do atual estado de coisas (muitos chamam isso de “fim do mundo”) e o início de uma nova ordem mundial, melhor do que a que existe atualmente, e que abranja todo o Universo.
  Então todas as religiões são iguais? Claro que não. Eu gostei muito de uma frase que encontrei no livro Ortodoxia de G.K. Chesterton: “Todas as estradas conduzem a Roma; e isso é uma razão que explica por que muitos nunca chegam lá” (página 139). Admitindo-se que todas as pessoas queiram ir até à cidade de Roma e que cada indivíduo escolha seu próprio caminho com essa intenção, isso não fará com que todas as opções sejam válidas.
  Vamos analisar o fato de que todas as religiões (ou quase todas), anunciam que o atual estado de coisas vai chegar ao fim e que uma nova situação vai ser inaugurada. A “onda” agora é recorrer-se à religião dos antigos maias, grupo étnico que habitava e ainda habita regiões do México e da América Central. A partir de alguns estudos arqueológicos, estão deduzindo que eles anunciavam o fim do mundo para o ano de 2012 da nossa Era. Alguns livros que hoje estão no topo das listas de “mais vendidos” tratam do assunto. Superproduções da indústria cinematográfica, algumas lançadas bem recentemente, também se baseiam nos maias e nessa suposta crença deles. E daí? Se é que eles anunciaram o “fim do mundo”, eles o fizeram há mil anos atrás, dois mil que seja. A Bíblia, o livro dos verdadeiros cristãos, começou a ser escrita a cerca de quatro mil anos e, desde suas partes mais antigas, já fala de um Deus que é Eterno, Senhor da História, “Aquele que anuncia o fim desde o princípio” (Isaías 46.10) e que, soberanamente, determinou que os céus que têm existido até agora, sejam substituídos por “novos céus”, e nossa velha Terra, seja substituída pela “nova terra” (II Pe 3.13).
  Quando Enoque “o sétimo depois de Adão” anunciou que o Senhor viria “com milhares de seus santos para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios” (Judas, versos 14 e 15), a Bíblia ainda não estava escrita. Isso foi transmitido oralmente de geração em geração. Só havia uma civilização no mundo e essa verdade, depois foi-se espalhando entre todos os seres humanos. É por isso que ela se encontra presente em todas as religiões que há na Terra.
  Dizem que o interesse atual e tão intenso das pessoas com respeito ao “fim do mundo” se deve a uma angústia muito forte diante dos gravíssimos problemas pelos quais passa a humanidade hoje em dia. E deve ser isso mesmo. A razão pela qual Deus vai inaugurar, muito breve, “novos céus” e ”nova terra” é porque essa será a única saída diante do beco sem saída que a humanidade vai se metendo mais e mais. Agora, a mesma Bíblia que descreve a felicidade eterna com uma clareza que não se encontra em nenhuma outra fonte, nos diz que só poderá desfrutar desse novo estado de coisas aquele que tiver Jesus Cristo com seu Senhor e Salvador e for fiel a Ele até que sua jornada atual chegue ao fim. Você está preparado? Se não está, veja na Bíblia como poderá fazê-lo.
  “E disse mais: está cumprido. Eu sou o Alfa e o ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Apocalipse 21.6-8).

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