Brasília, 17 de junho de 2007.
É impressionante como os evangélicos, ultimamente, sempre estão envolvidos nos acontecimentos que atraem a atenção da maioria do povo brasileiro.
Na seleção brasileira de futebol, de uns tempos para cá, nunca faltam irmãos nossos compondo o famoso elenco. Houve até aquele momento inesquecível, em 1998 (?), em que um evangélico (Tafarel) defendia o Brasil contra um budista (?). graças a Deus, nosso irmãos “salvou à Pátria”.
Quando Airton Sena, um dos maiores pilotos de F1 de todos os tempos, faleceu, o Brasil inteiro teve que assistir à transmissão do culto fúnebre oferecido por familiares seus que, naturalmente, eram evangélicos.
Outro funeral que abalou o Brasil, o dos componentes do grupo “Mamonas assassinas” teve alguma coisa a ver conosco, já que a família de um deles professava a fé e não deixou de proclamar isso publicamente.
O casamento de Pelé, o brasileiro mais conhecido em todo o mundo e uma das pessoas mais queridas em nosso país, aconteceu numa igreja evangélica. A noiva era (e é) crente protestante. Ultimamente ele até participa de um CD de louvores gravados pela nossa irmã Assíria, sua esposa.
Em eleições para qualquer esfera de governo, seja municipal, estadual, ou nacional, sempre há evangélicos compondo as equipes dos candidatos de maior expressão, quando não são eles os próprios candidatos com maior chance de serem eleitos. De maneira que, qualquer que seja o resultado de qualquer eleição, os evangélicos sempre exercerão cargos de importância no governo eleito.
Bem, nestes últimos dias um acontecimento que tem mexido com os nervos de uma parcela bem expressiva da população brasileira é o chamado “apagão aéreo”. E aí estamos nós de novo. Em que papel? No dos passageiros que passam horas aguardando a saída de voos atrasados, cansados, ansiosos, irritados e frustrados. Mas estamos também entre os funcionários das empresas aéreas, não menos cansados, ansiosos, irritados, frustrados e, muitas vezes, agredidos injustamente. Mas, estamos também compondo o governo, em diversos escalões. Ah, sim, estamos também entre os controladores de voo, quase sempre considerados como os principais responsáveis por toda a bagunça que está acontecendo.
Se há crentes em todas as parcelas do problema, o que adianta estarmos presentes em todos os setores da sociedade? Primeiro, se nós não estivéssemos presentes a coisa, certamente, estaria bem pior. É de se esperar que os servos e as servas de Deus, como passageiros, sejam mais pacientes diante das adversidades e mais tolerantes para com os erros humanos, o que freará ou, pelo menos amenizará, a onda de revolta e agressividade. O mesmo comportamento nós teremos se estivermos entre os funcionários das companhias aéreas.
O normal do mundo é coração frio e cabeça quente. Entre os servos de Deus é o contrário: coração quente e cabeça fria. Isso faz com que, participando do governo, ajamos com serenidade e, assim, tenhamos uma postura mais equilibrada e eficiente. Acima de tudo, trabalharemos debaixo de oração e intercederemos por nossos chefes, nossos pares e nossos subordinados. É claro que tudo isso ajuda a amenizar e até a resolver o problema.
Como controladores de voo, somos também funcionários do governo e as coisas que foram ditas há pouco também se aplicam a nós.