plv0457

plv0457

Brasília, 4 de fevereiro de 2007.

A CULTURA DO ATRASO

  E aí, já está trabalhando nos projetos que fez para 2007 ou está esperando o carnaval passar?
  É normal que as pessoas gozem férias no mês de janeiro. Primeiro porque é necessário tirar um tempo mais longo para descansar a cabeça e refazer as energias. Segundo porque, para quem estuda ou tem filhos na escola, é bom mesmo fazer coincidir as férias do trabalho com as férias escolares. Agora, o que não é bom é voltar das férias e ficar parado, esperando que os feriados do carnaval passem para, então, começar a produzir alguma coisa. Na prática, isso equivale a tirar dois meses de férias no ano. Aí já é exagero.
  Mas é verdade que, infelizmente, a cultura brasileira incorporou essa ideia de que não vale à pena começar nada antes que o carnaval passe. Professores não começam a ensinar para valer, as repartições públicas não funcionam a pleno vapor, e até mesmo empreendimentos particulares ficam em compasso de espera, até que o “clima de festa” se acabe. Não há nada que justifique tal desperdício de tempo.
  Há muita coisa por aí que as pessoas estão chamando de cultura e que não passa de mentalidade atrasada, vício ou má educação. Por exemplo, há certas práticas religiosas que querem porque querem que as aceitemos como parte de nossa cultura e que são meros exercícios de feitiçaria. Deus nos livre dessa maldição! Sim, a maldição é inerente à feitiçaria. Se fez ou faz parte de nossa cultura tem que ser tirada. E logo.
  Feitiçaria não é cultura é atraso de vida. Preguiça também não é cultura, é vício mesmo. Esse negócio de procurar desculpa para não trabalhar é coisa de preguiçoso. A Bíblia condena, veementemente, a preguiça. Veja o que está escrito em Provérbios, capítulo 6, versos 6 a 11: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, olha para os seus caminhos, e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão, na sega ajunta o seu mantimento. Oh! Preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco tosquenejando, um pouco encruzando as mãos, e a tua necessidade como um homem armado”.
  Pois é, as consequências da preguiça, não são nada boas. A insistência em querer incorporá-la à nossa cultura é, certamente, um dos entraves ao progresso do nosso País. Lutemos contra isso, não apenas com palavras, mas, sobretudo, com ação. Sim, porque até para combater a preguiça temos que trabalhar. Já nos diz, também, Provérbios 14.23: “Em todo o trabalho há proveito, mas a palavra dos lábios só encaminha para a pobreza”. Portanto, vamos trabalhar pessoal!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *