Brasília, 16 de julho de 2006.
Após o culto de Ceia do primeiro domingo deste mês, uma senhora que se encontrava ao pé do púlpito chamou-me para perto de si. Apresentou-se dizendo chamar-se Rosalina da Costa. Estava acompanhada de uma jovem que, por sua vez, trazia uma criança no colo.
Dona Rosalina apressou-se em dizer que tinha algo muito bom para compartilhar comigo. Disse-me que em 1989, morando aqui perto do nosso templo, passava por uma luta muito grande. O problema era uma coqueluche que havia acometido sua neta e que a fazia tossir sem parar. Ela já havia apelado para vários recursos sem conseguir que sua querida netinha ficasse livre de tão grande sofrimento.
Num domingo daquele ano de 1989, bem de manhãzinha, vovó se encontrava desolada, com a criança no colo, no estacionamento em frente ao nosso templo, sem saber mais o que fazer. Eis que se aproxima dela um casal que vinha chegando para a Escola Dominical. O casal tomando conhecimento do que se passava, compadece-se do neném e da avó sofredoras e faz uma oração fervorosa em favor delas. Após a oração, o homem diz: “Deus curou sua neta. Não se preocupe. A tosse acabou”.
A tosse acabou mesmo. A menina foi curada e nunca mais padeceu daquele mal. Hoje, com dezoito anos, é uma moça saudável, muito bonita e até mãe de uma criança. Ela era, justamente, a jovem que se encontrava ali, junto ao púlpito, com o bebê no colo. Chama-se Thaisa e demonstra ter no coração a mesma gratidão de sua avó.
A dona Rosalina, louvei o gesto de vir à nossa igreja para agradecer. A Thaisa eu recomendei que dedicasse sua vida a Deus, vivendo sempre para a glória d’Ele. E a todos os que lerem estas linhas recomendo que sigam o exemplo daquele casal, até agora anônimo, que se compadeceu, orou e disse palavras de fé a quem precisava ouvir. Todos nós: deixemos que Deus nos use como Ele quiser. O que ele pode fazer através de qualquer um de nós é sempre surpreendente.