Brasília, 9 de abril de 2006.
Um dos argumentos preferidos pelos que dizem não acreditar em Deus é: “Se Deus existe, por que há tanta injustiça no mundo?”. Este é à primeira vista, um argumento muito forte. Se Deus é bom e Todo Poderoso, parece um contrassenso que Ele permita a existência do mal. Pois é: esse argumento que parece ser contra a existência de Deus, na verdade é favor d’Ele.
Quando alguém se indigna contra a injustiça é porque gostaria que a justiça reinasse no mundo, ora, mas que justiça? De onde veio essa ideia de justiça? E quem tem o verdadeiro padrão de justiça? Sim, é preciso saber por que se alguém é injustiçado é porque outrem o está tratando com injustiça. Mas esse que está agindo injustamente pode achar que está tudo bem, para o seu padrão de justiça de um é melhor do que o outro? Amigos têm que haver um árbitro final, um Juíz absoluto. Esse Árbitro final, esse juiz absoluto é Deus.
Quando não há padrões morais, a sociedade humana vira uma bagunça. Instala-se o caos. É cada um para si e todos contra todos.
Não é a toa que os países mais desenvolvidos são, justamente, aqueles que forram mais influenciados pelos princípios bíblicos ao longo da História. Essa influência pode ter sido direta ou indireta. Jesus falou dessa influência indireta numa parábola que está contida em um único versículo: “O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado” (Mateus 13.33). Os bons princípios éticos que norteiam as sociedades mais civilizadas têm origem no cristianismo.
Parece haver consenso com respeito ao fato de que o Brasil está vivendo uma grave crise ética. Quando admitimos isso, estamos dizendo que nosso país está necessitando, mesmo, de um bom “banho de Bíblia”. Quem se diz cristão deve viver o que a Bíblia ensina: “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade” (II Timóteo 2.19). Deve também se empenhar para que o maior número de pessoas tenha a oportunidade de seguir os princípios do Evangelho.
A boa ética está na Palavra de Deus. Conheçamo-la, vivamo-la, proclamemo-la.