Brasília, 1 de maio de 2005.
Encontrei uma loja em Salvador uma camiseta contendo “Os Dez Mandamentos do Baiano”. Um dos mandamentos é: “O trabalho é sagrado. Portanto, não toque nele”. Outro é: “Se encontrar alguém descansando, ajude-o”. Todos os outros mandamentos são parecidos com estes.
Naturalmente, é uma forma bem humorada (e lucrativa) de os baianos enfrentarem a acusação de serem, digamos, bem descansados. Eu, baiano de Feira de Santana, não vou entrar nessa briga, senão me canso.
Agora, falando sério, o trabalho é uma bênção. Antes de haver pecado no mundo os seres humanos já trabalhavam (Gênesis 2.15). A maldição do pecado não recaiu sobre o trabalho e sim, sobre as condições sob as quais trabalhamos (Gênesis 3.17-19).
No estado de felicidade eterna que havemos de ter, também teremos trabalho (Apocalipse 22.3). só que não teremos cansaço, nem tensões nem dores.
Nosso Pai Celestial trabalha (João 5.17). Os anjos trabalham (Hebreus 1.14). a Bíblia nos exorta a trabalhar pela causa do Evangelho (I Tm 5.17) e pela própria manutenção física (I Ts 4.11; II Ts 3.10).
Todo trabalho honesto é digno e todo o trabalhador merece ser honrado, respeitado e remunerado adequadamente (Lc 10.7).
É uma pena que em nosso país, estejamos sendo tão mal remunerados. Diante de uma situação dessas, a Igreja deve orar, intercedendo pelas autoridades para que elas saibam resolver tais problemas (I Tm 2.1-3). Está aí um bom trabalho para nós executarmos.