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Brasília, 17 de abril de 2005.

  O drama da norte-americana Terri Schiavo, mantida em estado vegetativo durante quinze anos, provocou comoção no mundo inteiro. O que mobilizou opinião pública em todos os Estados Unidos e em muitos outros países foi a batalha judicial travada entre o marido e os pais dela com respeito a mantê-la viva ou não, embate que resultou em sua morte, a pedido do próprio esposo.
  A discussão sobre quando termina a vida de um ser humano faz emergir uma grande verdade: nós somos muito diferentes dos animais irracionais. Nós temos consciência de nós mesmos. Em outras palavras: temos alma.
  Tecnicamente falando, uma pessoa é considerada viva enquanto o seu tronco cerebral, a parte do encéfalo que controla as funções básicas do corpo, como a batida do coração e respiração, está funcionando. A grande questão é: será que é assim mesmo?
  Bem, o mínimo que se pode dizer é que a questão é muito complexa. E o grande complicador é o fato de o ser humano não ser constituído apenas de matéria: ele tem também um espírito e uma alma. Tudo isso nos leva para o outro extremo da questão, ou seja, o começo da vida. Com toda a certeza, a existência do ser humano precede à formação do seu corpo. Como disse o Salmista ao Senhor nosso Deus:
  “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais iam sendo dia-a-dia formadas, quando nem ainda uma delas havia” Salmos 139.16.
  Para resumir e para concluir: a vida é um dom muito precioso que Deus nos dá. Portanto, valorizemos a nossa, vivendo-a de acordo com os propósitos para os quais nos foi dada. Valorizemos a vida dos nossos semelhantes, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para que sejam felizes.

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