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Brasília, 2 de maio de 2004.

AMIGOS, AMIGOS, NEGÓCIOS AMIGÁVEIS

  “E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos” Lucas 16.9.
  Aqui estão quatro grandes lições sobre as riquezas terrenas: primeira, elas são efêmeras. Um dia elas se acabam. Às vezes acaba-se em consequência dos descaminhos da vida: roubos, negócios malfeitos, problemas nas economias dos países, mudanças tecnológicas, e, tantos outros. De qualquer forma, um dia o dono das riquezas morre, e para ele, as riquezas terrenas se acabaram porque não as pode levar para o outro lado da vida.
  Segunda lição: as riquezas daqui são injustas. Jesus as chamou de “riquezas da injustiça”. Por mais que elas sejam obtidas de maneira honesta, o sistema econômico mundial é injusto. Só para clarear nossa memória: todos nós sabemos que existe comida suficiente para alimentar todas as pessoas que moram neste planeta, no entanto milhões de pessoas vão dormir com fome todos os dias.
  Terceira lição: as riquezas efêmeras, temporais, podem produzir benefícios eternos. Investindo esses recursos agora, de forma a abençoar nossos semelhantes, eles nos receberão nos tabernáculos eternos. Atenção: Jesus nos diz que eles (nossos amigos) e não elas (as riquezas) nos encontrarão lá. Se formos recebidos nos tabernáculos eternos é porque vamos viver eternamente. Coisa inteligente: colocarmos coisas temporais para trabalharem de tal forma que nos tragam benefícios eternos.
  Quarta lição: as riquezas da injustiça podem convergir para a realização da justiça perfeita. De que maneira? Observe que os amigos granjeados com tais riquezas nos receberão nos tabernáculos eternos. Então, não é uma amizade qualquer. É o tipo de amizade que coloca as pessoas para morar com Deus.
  Há pessoas que utilizam o dinheiro para arrastar outras para o vício, para depravação, para a ruína moral e espiritual. Essas pessoas usam o dinheiro para levar seus amigos para o inferno. Que amigos!
  Outras pessoas compartilham seus bens materiais com os amigos, mas têm em vista apenas a vida terrena. Isso tem o seu valor, é bonito, mas acaba também. O corpo que é alimentado, vestido, protegido, um dia morre. Se a alma do beneficiado não for salva, todo se perde.
  Granjear amigos, de forma que eles possam nos receber nos tabernáculos eternos é fazer com que a amizade contribua para o resgate espiritual deles. Somente libertos da condenação do pecado nossos amigos poderão entrar no céu.
  O caminho para o céu é Jesus. Ele nos diz em João 14:6: “Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”.
  A justiça que leva as pessoas para o céu é a justiça de Cristo. É uma justiça transferida d’Ele para o pecador arrependido. É uma justiça perfeita, plenamente reconhecida por Deus. Com ela, os pecadores remidos entram no Céu.
  Para que o Evangelho seja anunciado e as pessoas o ouçam, o aceitem e sejam salvas, é preciso que haja investimento financeiro, de uma forma ou de outra. As igrejas são as agências do evangelismo neste mundo. A manutenção delas custa dinheiro. É esse dinheiro que contribui para que a justiça de Cristo, aquela justiça que é transferida para os pecadores, seja manifestada na Terra e nos encontre no Céu.
  Às vezes são pessoas conhecidas nossas que são abençoadas por nossos investimentos evangelísticos. Elas já são nossas amigas aqui neste mundo e vão continuar sendo nossas amigas na eternidade.
  Há pessoas que nós nunca vimos e talvez nunca vamos encontrar pessoalmente nesta vida. No entanto, tais pessoas estão sendo beneficiadas pela obra evangelizadora com a qual estamos comprometidos. Sem o saber, estamos contribuindo amizades que só nos serão reveladas depois que chegarmos no céu. Nosso Mestre Jesus que jamais mentiu nos garante que lá, nos tabernáculos eternos, esses verdadeiros “amigos ocultos” nos receberão de braços abertos e com um grande sorriso no rosto.   Haverá lucro maior do que este?
  “Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” II Timóteo 1.12b.

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