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Brasília, 22 de fevereiro de 2004.

É DE ONTEM, É DE HOJE, É DE SEMPRE

  As pessoas têm nome, claro. As cidades também têm nomes e é normal que se atribuam nomes às suas ruas. Outra coisa que costumamos fazer é dar nomes aos nossos animais de estimação. Mas tem gente que dá nomes aos seus carros!
  Godofredo era o nome do carro de uns amigos meus. Já uma de minhas irmãs colocou o nome de Gisele num carro que possuiu. Às vezes eu ficava confuso quando ouvia um comentário do tipo “o Godofredo bem que ta precisando de uma lavadinha”. Ou: “Não é bom deixar a Gisele aqui. Alguém pode roubá-la”. Mas até que era emocionante ver meus amigos dando graças a deus “pelos tempos do Godofredo”.
  A Bíblia fala de uma época em que os israelitas deram nome a um altar. Está curioso para saber o nome que deram? Então leia Josué 22.34: “e os filhos de Rubem e os filhos de Gade puseram ao altar o nome Ede: para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus”. Então, o nome do altar era Ede.
  O nome do altar servia para identificar um lugar. Se alguém perguntasse: “Você viu o meu filho por aí?”, o outro poderia responder: “Sim, eu o vi lá perto de Ede” e estaria dando uma informação bem precisa. Ou, quem sabe, uma pessoa poderia propor à outra: “Vamos nos encontrar às 16h em frente ao Ede”.
  Ede servia também como um marco no tempo: “Aquilo foi bem antes da construção do Ede”. “Eles se casaram no ano em que o Ede foi inaugurado”. E assim por diante.
  Contudo, eu creio que a maior utilidade do altar chamado Ede não era a de servir como referência geográfica ou ser um marco no tempo. O mais importante é que ele era uma referência para a condição espiritual do povo. Ede é uma palavra hebraica que significa “testemunho”. A justificativa para que o altar recebesse esse nome foi: “Para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus” (Josué 22.34b). Seus idealizadores queriam que, ao vê-lo, as pessoas pensassem: “Os condutores deste altar criam que só o Senhor é Deus”. Aquilo devia mexer com o coração das pessoas e levá-las a avaliar sua própria condição diante da necessidade de crer e confiar no Verdadeiro Deus.
  Os filhos dos construtores do altar, ao olhar para ele, seriam levados a se lembrar: “Nossos pais confiavam em Deus”. E a se perguntar: “E nós, estamos levando a sério nossa comunhão com o Senhor”? Ede abençoou a muitas pessoas, simplesmente impactando suas vidas com o seu testemunho.
  Construído de pedra como foi, aquele altar testemunhou para muitas gerações até que um dia ele desapareceu. Porém, o registro de sua história na Bíblia fez com que sua mensagem estivesse de pé até hoje. Cada um de nós é confrontado por Ede em pleno século XXI.
  O testemunho de Ede era completo: “O Senhor é Deus”. Muita gente, hoje em dia, crê que o Senhor é grande, é Criador, é poderoso, mas na prática, não o têm como Deus já que não lhe prestam culto, não o louvam jamais se prostram diante d’Ele.   Outras pessoas adoram a Deus, frequentam lugares de culto, fazem oferendas, mas não o têm como Senhor, uma vez que não se submetem a Ele, não obedecem à sua Palavra, não querem nem saber o que Ele espera delas.
Lembre-se de Ede hoje. O testemunho dele é este. O Senhor é Deus. Ele é Deus para você? Ele é o seu Senhor, de verdade?

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