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Brasília, 13 de outubro de 2002

  Há algumas partes das Escrituras Sagradas que são muito populares. Por exemplo, até quem nunca leu a Bíblia já ouviu falar de Davi e Golias. É também muito conhecido o episódio da abertura do Mar Vermelho, da paixão fatal de Sansão por Dalila e da falta de apetite dos leões diante de Daniel.
  Outras passagens bíblicas não são, assim, tão empolgantes, tão atraentes, mas a gente lê sem muita dificuldade. Mas há outros trechos. Sinceramente, quando se chega neles, numa leitura sequencial, dá vontade de saltá-los! Ai, as genealogias! As estatísticas, as monótonas repetições!
  Será que não dava para tirar da Bíblia, essas partes que parecem inúteis? Claro que não. Pela simples razão de que não há nada inútil no livro Santo. Ele foi totalmente inspirado pelo Espírito Santo, o Espírito da Sabedoria. Como é que o Espírito de Deus Sábio iria inspirar alguém a escrever alguma coisa sem valor? Claro que não poderia ser assim.
  Quando nós nascemos, só queremos ingerir o leite materno. Depois vamos aprendendo a gostar de outros alimentos. Há uma fase da vida em que só queremos comer doces e quitutes. Mas nossos pais insistem em nos ensinar a comer legumes e frutas. De alguns alimentos nunca aprendemos a gostar. O que não quer dizer que eles não sejam bons, necessários.
  Precisamos aprender a gostar de toda a Bíblia, até das genealogias e estatísticas. Para isso é preciso vontade e esforço. Será um esforço que, certamente, trará bons resultados. Experimente!

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