Brasília, 06 de janeiro de 2002.
“Portanto vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” Efésios 5.15,16.
Quando o me de dezembro passa e nos encontramos no comecinho do ano, ainda estamos dominados por aquela sensação de fim de jornada, de triunfo, de descanso. Mas há também um sentimento contraditório dentro de nós a esta altura do ano. É aquela nostalgia, uma sensação de perda, afinal mais um ano se foi. É a vida que está passando.
A nossa felicidade depende de Deus, que nos dá a vida, mas depende também de nós que administramos. Para ser feliz é preciso estabelecer bons objetivos para a vida. Você já pensou nisso? Quais são os objetivos que você estabeleceu para a sua vida? Espero que tenham sido bons objetivos porque sua felicidade depende disso.
Em segundo lugar, é preciso preparar-se para atingir os objetivos propostos. O preparo é um processo contínuo que também depende de Deus e depende de nós. Deus estará sempre pronto para ajudar àqueles que se esforçam, que procuram fazer o melhor para se preparar para alcançar objetivos na vida que sejam bons, que sejam dignos.
É claro que, ao longo da vida, estamos sujeitos a cometer erros, a nos afastar dos alvos que estabelecemos para nós mesmos. Quando isso acontece, devemos fazer como os pilotos: corrigir a rota. Quanto maior tiver sido o desvio, mais penosa será a correção da rota, mas sempre valerá a pena. Permanecer na rota errada será mais cômodo de imediato, mas vai custar muito mais caro ao final. E, é bom também que se diga: Deus sempre estará pronto a nos ajudar quando quisermos acertar os nossos caminhos. Ele tem prazer nisso. Ele nos diz, em Ezequiel 33.11: “Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva”.
Sejam quais forem os objetivos que estabelecermos para a vida, eles terão que estar subordinados a um princípio básico: o serviço a Deus. mas, como se serve a um Deus invisível? Servindo a seres bem visíveis: os nossos semelhantes. Veja como esta questão está bem focalizada em I Jo 4.20,21.
Ninguém pode ser feliz vivendo em função de si mesmo. A verdadeira felicidade consiste em se ser útil. O melhor para se dar utilidade ao viver diário é a nossa própria comunidade. Lembremo-nos do nosso lema para este novo ano:
Manifestando o conhecimento do verdadeiro amor: Cristo deu a vida por nós e devemos dar nossa vida pelos irmãos.