Brasília, 9 de dezembro de 2001.
“Ensina-me a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”. Salmos 90.12
Aqui estamos nós, em pleno mês de dezembro, o mês das comemorações de natal.
Eu tenho razão a mais para gostar do mês de dezembro: foi nele que eu nasci. Mas, por favor, ninguém em pergunte há quantos dezembros eu vim a este mundo, senão eu vou responder como o personagem da estória que havia em um livro de leituras do curso primário: “Eu nasci no tempo em que era falta de educação perguntar a idade dos outros”. Ou então vou dizer que tenho 40 anos. Se alguém disser que estou repetindo essa idade já por muitos anos, eu respondo: “Eu sou um homem de palavra. Não vou dizer que tenho uma idade e, no ano seguinte, dizer que tenho outra, ora!”
Mas, falando sério, por que será que as pessoas gostam de fazer aniversário e não gostam de aumentar a idade? Aniversário é festa, é música, presença de amigos, comemoração por se ter tido mais um ano de vida. Agora, um ano a mais vivido é um ano a menos para viver.
É bom viver? Vale a pena viver? Depende de como se vive a vida.
A vida é um dom de Deus. Deus é a fonte da vida. Se vivemos de acordo com a vontade de Deus, vivemos bem. Caso contrário, vivemos mal. Portanto, é necessário conhecer a vontade de Deus para viver em harmonia com ela. Há quatro mil anos, o salmista Moisés descobriu essa grande verdade e orou ao Senhor: “Ensina-nos a contar os nossos dias…”. Ele estava pedindo: “Ensina-nos a viver”.
Ao final de mais um ano de atividades façamos nossa a oração do Salmista. Preparamo-nos para dar continuidade à jornada da vida. E vivamos felizes para sempre!