Brasília, 12 de agosto de 2001.
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta”. Mt 5.23, 24
Dizem que “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”. O que se quer dizer com isto é que os problemas internos de um casal não são da conta de mais ninguém.
Que tal este pensamento: “Em briga de irmão com irmão, ninguém deve dar opinião?” Parece bom, não parece? Se nós pudéssemos, nem Deus se envolveria nos desentendimentos que costumamos ter uns com os outros.
Religião é uma coisa tão especial, tão “fina”, que não gostaríamos de ver nenhum fator humano envolvido nela. Cada pessoa gostaria que seu culto se restringisse exclusivamente a duas pessoas: ela própria e Deus. Assim é mais fácil de administrar: resolvem-se as coisas com Deus e tudo estará resolvido. Com Deus é mais fácil à gente se entender. O ser humano é muito complicado.
Mas Jesus, o fundador do cristianismo, diz que as coisas não devem ser assim. Observe a sabedoria de Jesus. Em primeiro lugar, não deve ser assim tão difícil compreender os erros das pessoas, afinal todos nós erramos. Em segundo lugar, em que tipo de mundo nós viveríamos se Deus nos deixasse entregues À nossa própria sorte, cada um fazendo com o outro o que bem quisesse e entendesse? Deus fica feliz em receber nossa adoração. Mas não fica feliz nos vendo maltratando uns aos outros. Ele é feliz no céu e quer que nós sejamos felizes na terra. Por isso condicionou a validade do nosso culto a Ele à maneira como nos tratamos uns aos outros. Portanto, comece a alegrar o coração de Deus alegrando o coração de seu irmão.