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VIDA MODERNA – O CHEQUE

   Crianças estão sempre pedindo pra gente comprar coisa pra elas. Uma vez, quando meus filhos eram pequenos, um deles me pediu para comprar alguma coisa. Eu respondi que não tinha dinheiro. Aí ele disse: “Ah pai, compra com cheque”.
Na cabeça das crianças e na das pessoas que não entendem do assunto, basta preencher o cheque, assinar e sair comprando o mundo todo se quiser. Claro que não é assim. A gente dá o cheque com base no saldo disponível. O saldo, por sua vez, é resultante, é resultante de depósitos feitos previamente, normalmente fruto de nosso trabalho ou do trabalho de alguém. O cheque tem que ter fundo. Na conta bancária precisa haver um saldo compatível com o cheque emitido. O cheque tem que ter fundo. Na conta bancária precisa haver saldo compatível com o cheque emitido. Cheque sem fundo, cheque borrachudo, cheque boi, cheque peixe, cheque sem cobertura adequada é problema.
   Uma coisa muito importante no cheque é a assinatura. Quando você vê assina um cheque, você se responsabiliza por ele. Você, implicitamente está dizendo que concorda com o saque correspondente em sua conta.
Os cheques bem representam o que significa a redenção do ser humano. O que ocorre é que toda criatura humana tem uma dívida com Deus. Uma dívida que ninguém pode pagar.
   Na questão da dívida com Deus, muitos seres humanos adotam a tática de negar a dívida. Dizem que não estão devendo nada ao Senhor. Nunca mataram, nunca roubaram, não fazem mal ao próximo, logo não devem nada a Deus. O problema é que Deus afirma categoricamente que nós devemos, sim. A Bíblia diz, em Romanos 3:23: “Todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”. Não adianta negar a dívida. A Bíblia diz que um dia todo ser humano vai comparecer perante Deus para prestar contas de seus atos. Quer acredite, quer não. Quer aceite, quer não. Esse dia vai chegar.
   Algumas pessoas admitem que devam, mas pensam que podem pagar com seus próprios recursos. É mais ou menos como alguém querer pagar uma dívida de um milhão de reais com um cheque de cem. Dessa natureza são aqueles que querem pagar o resgate de sua alma com esmolas, velas, autoflagelação. Querem pagar a Deus com cheques sem fundos!
   Cheque sem fundo também é o pagamento que alguns querem fazer invocando o nome de religiosos do passado, fundadores de religião, filósofos, mártires e pessoas desse tipo. Amigos, só o sacrifício de Jesus, na cruz do calvário, é suficiente para pagar os nossos pecados. Sabem por quê? Porque, sendo Ele Deus que se fez homem, é o único, é o único representante da humanidade que viveu sem pecado. O sangue que Ele derramou na cruz é puro, sem pecado. A Bíblia diz em Atos, capítulo 4 e verso 12: “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. O que passar disso é cheque sem fundo.
   Muitas pessoas recusam-se a admitir que alguém, tendo feito tudo de errado, possa ser aceita por Deus, simplesmente invocando o nome de Jesus. Parece uma injustiça. Eles teriam que pagar a dívida. Reencarnado, indo para o purgatório ou despendendo muito dinheiro. Mas, amigos, tudo isso seria cheque sem fundo também. A pessoa poderia reencarnar um milhão de vezes, isso seria insuficiente para pagar pecados. Na verdade, a dívida só iria aumentando a cada reencarnação. Graças a Deus porque Jesus já pagou a dívida. Parece injustiça, mas não é. Se Ele pode e quis pagar a dívida, ninguém pode reclamar. Foi por isso que o apóstolo Paulo escreveu: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de deus, e também intercede por nós”. Romanos 8.33 e 34
   Agora, preste muita atenção. Eu posso ter um cheque de muito valor em minhas mãos, cheque “quente”, cheque com fundos, e ele não servir de nada para mim. Eu tenho que descontar o cheque ou dá-lo para que alguém o desconte. É isso que a gente faz quando recebe pela fé a salvação em Jesus. Faça isso agora. Desconte o cheque.