Amigo, viver sem comunhão com Deus dá azar! “Então o senhor acredita em azar?”. Pode alguém perguntar. Claro que acredito. Mas não dá maneira que a maioria das pessoas crê. A palavra “azar”, na verdade significa acaso. Por exemplo, lançar um dado “ao azar” significa lança-lo ao acaso, sem direcioná-lo para cair em nenhuma posição pré-determinada. Muitas pessoas têm medo de que o acaso lhes traga males. Nisso eu não acredito. A Bíblia nos diz, Provérbios 26.2 “…assim o mal sem causa não virá”. Isso não quer dizer que as pessoas sejam sempre culpadas pelas coisas ruins que lhes acontecem.
O mal existe porque existem mentes más, seres humanos e espirituais que planejam e executam o mal. E o mal é isso aí: o mal. Uma vez desencadeado produz uma reação em cadeira e provoca prejuízos diretos e indiretos.
Lamentavelmente, o mal é uma força destruidora que atua em todos os dias do ano, inclusive nas sextas-feiras, nos dias 13, e, claro, nas sextas-feiras que são dia 13. O que acontece é que, por causa da supertição as pessoas prestam mais atenção nas coisas ruins que acontecem na sexta-feira 13, e, como elas acontecem mesmo, a crendice acaba fortalecida.
Não adianta querer afastar o mal colocando ramo de arruda atrás da orelha, nem vestindo roupa desta ou daquela cor, nem carregando amuletos. Crer nessas coisas já é cair no engodo. Já é “ter azar”. Sim, porque a pessoa acaba se dando por segura quando, na verdade, não tem segurança nenhuma. Está perdida no meio do tiroteio.
Você quer se sentir seguro em qualquer dia do ano, inclusive na sexta dia 13: então ouça o que a Bíblia diz: “Quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano. Aparte-se do mal e faça o bem, busque a paz e siga-a” I Pe 3.10,11. Essa é a postura da Bíblia: ela sempre chama a atenção para a nossa responsabilidade pessoal. Usar amuleto é uma forma de fugir de nossa responsabilidade. Não adianta querer que objetos mágicos resolvam o nosso problema: cabe a cada um de nós combater o mal e semear o bem.
Há um texto bíblico a que muitas pessoas se apegam mesmo as que são cristãs, na hora de afugentar o mal: é o Salmo 91. Eu já vi uma Bíblia toda plastificada, como se faz com qualquer documento, aberto no Salmo 91. Daquele jeito, a Bíblia estava sendo utilizada como se fosse um objeto mágico. Isso é uma loucura. É uma profanação. O poder da Bíblia está em se viver o que ela ensina. A chave para se alcançar a proteção mencionada no Salmo 91, “nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda” está logo no versículo primeiro: “Habita no esconderijo do altíssimo”. É viver em comunhão com Deus. Em comunhão constante. O verbo é “habitar” não é “visitar”.
A comunhão com Deus se obtém através de Jesus Cristo e de mais ninguém. O Apóstolo Pedro nos diz, em At 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Em comunhão com Deus estamos protegidos. Ainda que algum mal nos atinja, ele é transformado em bem. Sem a comunhão com Deus estamos totalmente desprotegidos, em qualquer dia do ano. Se você já tem essa comunhão, você tem muita sorte, tem boa sorte. Parabéns! Se não tem, você está em maus lençóis. Mas estamos em boa hora para você se proteger. Se entregue a Cristo, agora mesmo, e receba a plena proteção do céu.