I. O estado dos mortos atualmente
1. Como era antes – Lc 16.19-31: não é uma parábola. Personagem tem nome;
2. Como é hoje – Ef 4.8-10, Sl 68.18;
3. Crenças errôneas:
3.1 Purgatório:
a. Não é mencionado na Bíblia. O texto de Mt 5:25,26 é usado indevidamente;
b. Contraria os ensinos bíblicos fundamentais – Ef 2.8,9, Sl 46.6-8;
3.2 Reencarnação:
Idem: Hb 9.27, Jo 3.3-6 ao invés de apoiar condena;
3.3 Morte da alma: adventistas e “testemunhas de Jeová”
Ap 6.9 – se as almas estão no céu, então não morreram com o corpo.
II. Os próximos dias até o arrebatamento
1. Multiplicação da iniquidade – Mt 24.12;
2. Apostasia em muitas igrejas – Mt 24.12;
3. Poderoso derramamento do Espírito Santo – At 2.14-21, Ap 2.7-22, mostra igreja avivada e igreja morta no final da Era da igreja;
4. Grande colheita de almas – Mt 24.14;
5. Outros sinais da proximidade da vinda de Jesus:
a. Mundo físico e político – Mt 24.7;
b. Mundo religioso – Mt 24.11;
c. Israel – Lc 21.28-31.
III. Arrebatamento da Igreja
1. Ressurreição dos crentes mortos. Jesus, as primícias – I Co 15.20,23, colheita geral – I Co 15.52, rabiscos – Lv 19.9,10, Ap 20.4,5;
2. Transformação dos crentes vivos – I Ts 4.15-17;
3. Encontro com Jesus nos ares – I Ts 4.17;
IV. Do arrebatamento da igreja ao milênio
1. Advertências:
1.1 O estudo acerca das coisas futuras não deve ser feito com atitude meramente especulativa. É necessário que se analisem as implicações dos acontecimentos futuros em nossa vida hoje. Exemplos: que importância devemos dar à evangelização do mundo de hoje? Qual nossa postura para com Israel?
1.2 A aparição corporal do Anticristo é impedida, hoje pela ação do Espírito Santo que está na Igreja (II Ts 2.1-12). No entanto, o espírito dele já opera no mundo há muito tempo (I Jo 2.18,19). Assim, muitas das coisas que acontecerão no período chamado de “grande tribulação” já ocorrem hoje, só que em grau bem menor. Há uma promessa de que a igreja fiel não sofrerá rigores daquele período (Ap 3.10);
2. Os textos bíblicos mais importantes para que possamos perceber e entender as coisas futuras:
2.1 Daniel, capítulos 2 e 7;
É exposta a sequência e a natureza dos impérios humanos mundiais e o que se seguirá a eles. O capítulo 2 mostra a glória dos impérios, na visão humana. O capítulo 7 revela a natureza desses impérios, comparados a feras.
2.2 Daniel, capítulo 9;
A cronologia divina é claramente exposta. Notar que o referencial é o povo de Israel. A Igreja surge após o Messias ser tirado, antes da última semana. A última semana é destacada das demais.
2.3 Apocalipse 1:19;
Este verso é a chave para o entendimento de todo o livro de Apocalipse. “As coisas que tens visto” – Capítulo 1: Jesus glorificado e andando no meio das igrejas. “As coisas que são” – Capítulos 2 e 3: A Era da Igreja. “As coisas que depois destas hão de acontecer” – Capítulos 4 a 22: O cumprimento da última semana do capítulo 9 de Daniel.
3. A última das setenta semanas de Daniel
3.1 Este será um período de sete anos cuja contagem iniciar-se-á logo após o arrebatamento da Igreja. Os dias atuais, os dias da Era da Igreja ou da Dispensação da Graça, são como um intervalo entre as 69 semanas que já se passaram e a que está para vir. Desde que Israel rejeitou o Messias o relógio de Deus está parado, até que se complete o número dos que serão salvos entre os gentios. Em seguida, na septuagésima semana de anos, Deus volta a tratar com Israel para restaurar esse povo e purificar toda a terra.
3.2 Esta semana de anos será dividida em duas partes iguais: na primeira parte, que já se iniciará com grave crise mundial, Israel fará um pacto com Anticristo, que surgirá com um plano para resolução dos problemas mundiais. Os judeus fiéis a Deus, que serão exceção, serão mortos impiedosamente. A besta que sobe do mar (O Anticristo), terá poder durante 42 meses (Ap 11.2). Duas testemunhas profetizarão durante 1260 dias (aproximadamente 3 anos e meio).
3.3 Na metade da semana de anos, o Anticristo se despirá de sua máscara e exigirá adoração. Os judeus, então, romperão a aliança com ele (Dn 9.27, Mt 24.15, II Ts 2.3,4. A mulher (Israel, perseguida pelo dragão (o diabo) será escondida no deserto por um tempo, e tempos e metade de um tempo – três anos e meio- (Ap 12.14). Os judeus infiéis serão castigados por Deus (Ap capítulo 7). As pragas, mencionadas nos capítulos 8, 9, 15 e 16 do Apocalipse ocorrerão nesse período.
3.4 A batalha do Armagedom (Ap 16.13-16) – Essa batalha marca o fim da última semana de anos de que falou Daniel. Ao final dela, a besta e o falso profeta serão lançados no lago de fogo e enxofre (Ap 19.19,20) e satanás será preso por mil anos (Ap 20:1,2);
V. O milênio, a Segunda Ressurreição e o Juízo final
1. O milênio:
a. Ocorrerá enquanto satanás estiver preso (Ap 20.1-5);
b. Será um período de paz e felicidade na terra, quando Cristo reinará corporalmente aqui (Is 11:.-9);
c. Apesar de tudo, ainda haverá morte (Is 65.19-25);
d. No final desse período, haverá uma batalha final (Ap 20.7-9), o diabo será, finalmente, lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10);
2. A segunda ressurreição:
a. Ocorrerá após o milênio e será para todos os que não participaram da primeira ressurreição (Ap 20.5,6,13);
3. O Juízo final?
a. Não é para os salvos (Rm 8.1);
b. Basear-se-á nos registros que Deus tem de todas as pessoas humanas (Ap 20.12);
c. Não prevê salvação (Ap 20.15).
VI. Notas importantes
1. Os livros da Bíblia, tanto no novo como no antigo testamento, estão agrupados por assunto e não cronologicamente. O conteúdo do livro de Apocalipse é disposto também na forma de assuntos específicos. Às vezes se dá uma visão geral de um assunto e, depois, se analisam detalhes em profundidade. É o mesmo que acontece nos primeiros livros da Bíblia. Vejam-se, por exemplo, Gênesis, capítulos 1 e 2;
2. Os capítulos 12, 13 e 17 são análises profundas de detalhes do período chamado de “Grande Tribulação” e serão vistos À parte;
3. Erros grosseiros em escatologia:
3.1 Imaginar que no Apocalipse nada tem valor real, ou seja, dizer que tudo é simbólico, sem valor histórico;
3.2 Confundir Israel com a Igreja (os “Testemunhas de Jeová” e os 144.000 israelitas);
3.3 confundir o milênio na terra com o céu (“Testemunhas de Jeová”);
3.4 confundir Israel com Maria, a mãe de Jesus (os católicos romanos e o capítulo 12 de Apocalipse).
VII. A Mulher Montada numa Besta (Apocalipse, capítulos 17, 18 e 19)
1. O verso 1º dia que a mulher está assentada sobre muitas águas. O verso 15 diz que “As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas”. Além disso, ela está assentada sobre a besta que é uma entidade simbólica. Logo, a mulher também é algo simbólico.
2. Os termos “prostituta”, “Babilônia” e “mãe das prostituas e das abominações da terra” tem conotação espiritual. Conotação espiritual tem também a frase “embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”.
3. “Sai dela, povo meu” (18.4) indica a possibilidade de os servos de Jesus se misturarem com aquilo que a mulher representa. Então, ela representa um cristianismo apóstata, provavelmente ecumênico, ou seja, aliado Às falsas religiões do mundo;
4. A conclusão a que se chega é que a mulher representa um sistema religioso, muito forte política e economicamente, que se associará com o sistema governamental do Anticristo para perseguir a genuína obra de Deus;
5. Os versos 16 e 17 mostra que o próprio sistema político da besta se voltará contra aquilo que a mulher representa e o destruirá;
6. Precisamos ter cuidado com toda a associação religião e Estado;
7. O sistema religioso mundial, nos dias de hoje, já estão caminhando no sentido de montar, perfeitamente, o quadro mostrado no Apocalipse.