Quando o apóstolo Pedro é preso, no capítulo 12 de atos, parece que sua sorte já está definida: a mesma de seu colega Tiago, degolado por ordem de Herodes. Se Tiago foi degolado, por que não Pedro?
O apóstolo Pedro foi milagrosamente solto da prisão e o segredo foi este: “Pedro, pois, era guardado na prisão, mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus” (At 12.5). O livramento que Deus deu foi tão maravilhoso que surpreendeu até as pessoas que oravam em favor do apóstolo.
A oração intercessora é muito importante na obra missionária. Sem ela não há como o Evangelho avançar.
Eu louvo a Deus pelos intercessores e intercessoras que Ele tem levantado para dar suporte ao nosso trabalho missionário. Lembro-me, por exemplo, de “hermana Pereira” (Isaura Pereira), uma deficiente visual que havia em Paysandu, Uruguai. Era desprovida da visão física, mas sua visão espiritual era privilegiadíssima. Ela já dorme no Senhor, mas, com toda a certeza, suas orações intercessoras foram fundamentais para a consolidação e progresso do nosso trabalho no Uruguai, hoje uma obra autossustentável e com liderança nacional. Só Deus sabe o quanto foram difíceis os primeiros anos das igrejas de Paysandu e Mercedes!
Foram decisivas as orações dos santos, por exemplo, para que Neise não morresse na Bolívia quando teve uma apendicite supurada, na Bolívia. Jose também escapou de uma infecção generalizada, resultado de uma gravidez tubária que teve quando servia em Noetinger, interior da Argentina, certamente porque muitos oraram por ela. O trabalho da Índia também tem sofrido muita pressão e houve uma situação incrível, relacionada com o visto de permanência de Maslova e de suas filhas, que só Deus poderia dar jeito. A igreja orou e o problema foi solucionado. Houve também uma fase em que uma das meninas adoeceu gravemente, ao ponto de correr risco de morte. Graças a Deus, que nesta e em tantas outras situações, ouviu as orações dos amorosos intercessores!