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INTEGRAÇÃO NA IGREJA DO NOVO DIA

I. Princípios
  1. A igreja é um corpo e deve viver assim
   a. É o desejo de Jesus em Jo 17.20-23 “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviastes. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.” (Jesus orou e nos deu a sua glória para sermos um).
   b. Paulo afirma em Rm 12.4-5 “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.”
   c. Era a atitude da igreja primitiva At 2.42-47 “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos sinais se faziam pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”
  2. O corpo deve estar equilibrado
   a. Paulo diz em I Co 12.12-26 “Porque assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, que judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E, se a orelha disser: porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? E o olho não pode dizer à mão: não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela, para que não haja divisão no corpo, mas, antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.”
   b. Se o corpo estiver em desequilíbrio, com membros em desequilíbrio, o corpo todo sofre.
   c. Cada membro do corpo deve desempenhar a função própria (escolhida por Deus, v. 18) que beneficia o todo. De alguma forma, precisamos uns dos outros.
  3. Uma vez em equilíbrio, o corpo cresce.
   a. Paulo incentiva em Ef 4.15-16 “Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz aumento do corpo, para sua edificação em amor.”
   b. E adverte em Cl 2.18-19 “Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão e não ligado à cabeça, da qual todo corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus.”
   c. Foi o que aconteceu na igreja primitiva At 2.47 “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”
   d. Isso é consequência da oração de Jesus (Jo 17): quando os crentes são um, o mundo crê Nele e a igreja aumenta.

II. Vantagens
  1. Todos são conhecidos.
  2. Todos se apoiam mutuamente.
  3. Todos são atendidos (as pessoas se isolam quando mais necessitam de ajuda).
  4. Todos trabalham (parábola dos talentos em Mt 25).

III. Métodos
  1. Serviços (“diakoniai”) existentes e ainda não existentes (corais, classes de EBD, grupos de oração, grupos de evangelismo, etc.), com um responsável; pequenos grupos.
  2. Um grupo de serviços a fim tem uma mesma supervisão.
  3. Supervisores são acompanhados pela direção da igreja.