I. Introdução
1. Espiritualista, em tese, é quem não é materialista. Espírita é quem crê na possibilidade de comunicação com os espíritos. Na prática, quem se diz espiritualista é espírita.
2. A prática do espiritismo existe desde que a raça humana caiu no pecado. No entanto, a história do espiritismo moderno tem três momentos marcantes.
a. Franz Anton Mesmer, médico alemão começou suas experiências espíritas em 1774 e fez muito sucesso na Europa;
b. Margaret e Kate Fox que viveram em Hydeville, estado de Nova Iorque, trouxeram grande popularidade ao espiritismo nos Estados Unidos nos anos de 1850;
c. León Hypollite Denizart Rivail, nascido na França em 1804, adotou o pseudônimo de Allan Kardec (acreditava ser a encarnação de um poeta celta com este nome). Em 30 de abril de 1856 declarou ter recebido a missão de pregar uma nova religião;
d. Como fez satanás no deserto, os espíritas usam a Bíblia quando e como lhes convém – Mt 4.6.
II. Doutrinas espíritas e sua refutação pela Bíblia
1. É possível e necessária a comunicação com os mortos para dar e receber ajuda; refutação: Dt 18.10-12; Is 8.19,20;
2. Por causa do carma (a lei da causa e efeito) o espírito de quem morre volta a este mundo, encarnado (reencarnado) em outra pessoa para pagar por seus erros; refutação: Hb 9.27;
3. Fora da caridade não há salvação; refutação: Jo 3.16; At 16.30, 31; Ef 2.8, 9;
4. Deus existe, mas por sua grandiosidade e pureza está longe demais. São necessários os mediadores ou guias; refutação. Jo 14.23; Is 56.6; Jo 14.6; I Tm 2.5;
5. Jesus foi apenas um espírito evoluído; refutação: Jo 1.1, 14; Mt 1.23; Fp 2.10, 11;
6. Anjos são almas de homens chegados ao grau de perfeição. Demônios são espíritos atrasados, imperfeitos, aos quais Deus transformará no futuro; refutação: I Co 6.2, 3; Ap 12.7, 9; Mc 16.17;
7. Ressurreição é o mesmo que evolução espiritual; refutação: Jo 5.28, 29; I Co 15.21-23.