Brasília, 11 de abril de 1999.
Nas últimas duas terças-feiras, eu ministrei sobre comunhão. Na próxima terça-feira devo ministrar o último estudo da série. A Santíssima Trindade estará sendo apresentada como exemplo supremo de comunhão. O meu objetivo, portanto, não é ministrar sobre a Trindade, o que já fiz há alguns meses atrás. Mas, para chegar ao estudo sobre comunhão, teremos que passar por esta que é uma das mais fundamentais doutrinas cristãs: A triunidade de nosso Deus.
Preparando o estudo desta semana, tive que consultar a alguns livros, além da Bíblia, é claro! Os principais foram estes três, todos editados pela CPAD: Teologia Sistemática, de Satanley M. Horton; doutrinas Bíblicas, de William W. Menzies e Satanley M. Horton; Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, de Myer Pearlman. Deste último, transcrevo abaixo a parte do Credo de Atanásio, contida na página 52:
“Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade. Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma, a do Filho outra, e a do Espírito Santo, outra. Mas no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma divindade, glória igual e majestade coe terna. Tal qual é o Pai, o mesmo são o Filho e o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho incriado e o Espírito incriado. O Pai é eterno, o Filho é eterno e o Espírito Santo é eterno. E, não obstante, não há três eternos, mas sim um eterno. Da mesma forma não há três (seres) incriados, nem três imensuráveis, mas um incriado e um imensurável. Da mesma maneira o Pai é onipotente. No entanto, não há três seres onipotentes, mas sim um Onipotente. Assim o Pai é onipotente. No entanto, não há três seres onipotentes, mas sim um Onipotente. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. no entanto, não há três Deuses, mas um Deus. Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor. Todavia não há três Senhores, mas um senhor. Assim, como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo Deus e Senhor, assim também ficamos privilegiados de dizer que haja três Deuses ou Senhores. O Pai não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente. Há, portanto, um Pai, não três Pais; um Filho, não três Filhos; um Espírito Santo, não três Espíritos Santos. E nesta trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. Mas as três pessoas coeternas são iguais entre si mesmas; de sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas”.