Brasília, 25 de outubro de 1998.
Já por dois domingos temos chamado a atenção dos leitores deste boletim, principalmente dos que frequentam regularmente esta igreja, para o perfeito paralelo que está havendo entre as lições de nossa escola bíblica dominical e os ensinos ministrados nos grupos celulares, por sinal os mesmos de nossos cultos de terças-feiras. A razão de haver esse paralelismo é muito simples: enquanto o tema geral da escola bíblica neste trimestre é a igreja, o dos grupos celulares é a família. Família e Igreja têm muito a ver uma com a outra. A Igreja é uma família e cada família deveria ser uma igreja.
Até o final do ano, sempre que possível, vamos procurar fazer deste especo do boletim um ponto de convergência entre a escola dominical e o ensino de terça-feira (o mesmo dos grupos celulares). Com isto queremos dar o maior apoio aos três setores de ensino envolvidos.
O tema do ensino nos grupos celulares e no culto de terça-feira desta semana é “o padrão divino para a esposa”. Outra vez se estará ressaltando o fato de que cada esposa cristã é um símbolo da própria igreja. E, nesse contexto, sobressai a importância do trabalho da mulher.
Hoje tivemos no Distrito Federal, a exemplo do que ocorreu em outras unidades de nossa Federação, o segundo turno das eleições para governador. Talvez nunca tenha havido um envolvimento tão direto e profundo do povo evangélico na área política. Alguém pode perguntar: “Isso foi bom ou foi ruim?” À guisa de ajuda, queremos encerrar essas palavras transcrevendo um trecho do comentário da lição da revista da Escola Dominical.
“Infelizmente, a falta de equilíbrio quanto à visão da missão integral da igreja gerou, na história eclesiástica recente, duas posições antagônicas: a primeira restringiu o evangelho apenas às questões da alma e esqueceu-se de que o homem ainda vive no mundo; a segunda resvalou para o outro extremo e produziu o chamado Evangelho Social, onde predomina a preocupação com as injustiças, a pobreza e os desequilíbrios sociais em detrimento da espiritualidade. Ambas estão erradas.”