Brasília, 16 de agosto de 1998.
Francisco Alves Frazão Filho – Nasceu na cidade de Natal/RN, no dia 17 de abril de 1950. Aos 17 anos converteu-se a Cristo, sendo batizado no dia 31 de março de 1968. Dois anos depois de seu batismo ingressou na marinha, em cuja milícia conheceu Eduardo Silva que muito o ajudou em seu crescimento espiritual, muitos anos depois, veio a ser seu colega de ministério aqui em Brasília.
Ao casar-se com a jovem Maria de Lourdes (Lurdinha) no dia 30 de dezembro de 1979, moça consagrada, formosa e muito prendada. Frazão teve suas mais ferventes orações respondidas. O casal teve cinco filhos: Alexandra, Fabíola, Queila, Tiago e Diego.
A simpática família transferiu-se para Brasília no ano de 1989, tendo sido recebida em nossa igreja no dia 10 de outubro.
Foi o irmão Costa Neto, então dirigente da congregação da Chácara Santa Bárbara, marinheiro com ele, que descobriu no recém-chegado Francisco Frazão um obreiro de valor. Logo já o tinha como braço direito nos trabalhos pastorais e de evangelização.
Como consequência de sua notável chamada ministerial, demonstrada por uma constante disposição para o trabalho do Senhor e pela produção de abundantes e preciosos frutos espirituais. Frazão foi separado para o diaconato no dia 10 de setembro de 1991, consagrado a presbítero em 05 de setembro de 1993 e ordenado como ministro do evangelho em 15 de julho de 1996. Foi dirigente das congregações situadas na Chácara Santa Bárbara (1992 a 1994), área Alfa (1994-1995) e setor “M” Norte de Taguatinga (desde 19/11/1995).
Se, servindo à marinha, Frazão não media esforços para atender à obra do Senhor, ao passar para a reserva pretendia dedicar todo o seu tempo e todas as suas energias à causa do Mestre, pelo resto de sua vida, o que ele de fato o fez. Por razões que só Deus conhece, o tempo foi tão curto. No domingo passado (dia 09) nosso querido Frazão, marido amoroso e fiel, pastor bom e abnegado, sábio conselheiro, leal companheiro, amigo tão chegado, foi transferido para a glória eterna. A nós que aqui continuamos fica o exemplo a seguir e o estímulo para ser fieis, como ele o foi, de maneira que tenham a certeza de reencontrá-lo um dia.
“Bem-aventurado os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” Ap 14.13.