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Brasília, 27 de fevereiro de 1994.

  Como funcionam as Assembleias de Deus?
  Bem, para início de conversa, é preciso dizer que nossa denominação não tem um sistema único de funcionamento. As Assembleias de Deus começaram no Brasil como um movimento e não como uma denominação evangélica propriamente dita. Os primeiros missionários chegaram aqui, inicialmente sem a coordenação de nenhuma igreja, e foram pregando o evangelho. A Obra foi crescendo espontaneamente. Não houve tempo para se pensar em estrutura organizacional, nem em sistema de funcionamento. Por isso é que somos assim. Contudo, já existem hoje alguns procedimentos de trabalho que são bem comuns nas Assembleias de Deus.
  Geralmente uma nova frente de trabalho começa com reuniões regulares de pregação do Evangelho na casa de alguém. Há um dirigente, que normalmente é um obreiro (um obreiro é um diácono, presbítero, evangelista ou pastor), alguns crentes veteranos que o ajudam e uma porção de novos convertidos. Esse tipo de frente de trabalho é chamado de “Ponto de Pregação”.
  Quando os irmãos que fazem parte de um “Ponto de Pregação” passam a se reunir em uma área destinada exclusivamente para a realização dos cultos, seja através de uma reforma na casa onde já se reuniam, seja através do aluguel de um salão para cultos, seja através da construção de um pequeno templo, então se tem uma “congregação”. Uma “congregação” é uma igreja que não tem personalidade jurídica própria. Não tem estatuto, nem CGC, não escolhe seu dirigente, enfim, ela é uma igreja que depende de outra para ser governada e, geralmente, também para ser sustentada. Por exemplo, temos hoje uma congregação na Vila Estrutural que até alguns anos trás era um ponto de pregação fundado pelo irmão Rubens Pinheiro.
  Quando uma congregação da origem a outras igrejas, essas novas igrejas são chamadas de sub-congregações. Por exemplo, nossa congregação de Núcleo Bandeirante tem uma sub-congregação no Riacho Fundo.
  Uma igreja com suas congregações ou uma congregação com suas sub-congregações formam um “campo”. O conjunto formado por nossa igreja mais todas as congregações e sub-congregações é chamado “Campo L2”.
  Um conjunto de igrejas autônomas (ou campos) forma “Convenção Regional”. Aqui no Distrito Federal há várias convenções regionais. Nossa igreja faz parte da convenção chamada CEADDIF, convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal. São as convenções que promovem a investidura dos obreiros nas funções de pastores e evangelistas. As igrejas locais não podem “fazer” pastores ou evangelistas por conta própria.
  A CEADDIF pertence à Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil.

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