Brasília, 20 de fevereiro de 1994.
A preocupação com a pureza da igreja, com sua santificação, deve ser uma constante em todos nós, principalmente daqueles que ocupam posição de liderança. Não é um assunto simples. Não se resume à observância de determinados usos e costumes.
Usos e costumes quando observados dentro de uma correta visão do que seja a santidade cristã, podem ser uma bênção. Fora disso, podem ser um grande problema e até uma maldição. Por sinal, até abordamos isso no livreto ”reflexões Sobre Usos e Costumes Adotados nas Assembleias de Deus no Brasil” páginas 42 a 44 da segunda edição.
A propósito da santificação da Igreja, a Editora Vida lançou recentemente, em língua portuguesa, o livro “Restaurando o ferido”. Tomamos a liberdade de transcrever abaixo uma parte do que está na página 102 do referido livro, com o objetivo de trazer mais subsídios ao importante assunto que estamos tratando.
“Desta maneira, como nos colocarmos em relação aos pecados que exigem disciplina eclesiástica”? Como membros da Igreja, começamos com um dicionário cheio de tendências pecaminosas – preguiça, glutonaria, alcoolismo, ganância, descrença, impiedade, crueldade, um misto de omissão com bisbilhotice, materialismo, vaidade, orgulho, negligenciar nossas esposas e famílias, ambições mal dirigidas, uma porção de hábitos prejudiciais, espírito de crítica, murmurações, mal humor, falta de franqueza cristã, tendências manipulatórias, pequenas fraudes, mentiras inofensivas, mentiras perversas, rancor, lascívia sexual, egoísmo, irresponsabilidade, viver de aparências, e assim poderíamos seguir indefinidamente. Existe a tendência para “pequenos” pecados os quais, não controlados, levam à sérias dificuldades.
Devemos treinar-nos uns aos outros, na piedade através da ação corretiva até ao ponto que esses pecados tornem-se evidentes, de maneira que impeçam a comunhão mútua até serem abandonados. Ajudem-nos um ao outro no espírito de Mateus 18.15. E, se a ajuda for rejeitada, teimosa e voluntariamente o pecado (como deixamos claro) torna-se o pecado de voltar as coisas de Deus e ao seu povo.