Brasília, 17 de outubro de 1993.
Aos 17 anos, José desfrutava de uma comunhão privilegiada com Deus (Gn 37.2-11). Samuel era um adolescente, servindo a Deus no templo, quando o Senhor, “passando por cima” do próprio sumo-sacerdote e dos seus filhos, revelou a ele segredos da mais alta importância para Israel (I Sm 3.1-14). Quando nenhum homem em Israel teve coragem de enfrentar o gigante Golias, nem mesmo o grande rei Saul ou o bravo príncipe Jônatas, foi o pastorzinho Davi, um simples adolescente, que o enfrentou e venceu (I Sm 17.32-51).
A cura do general Naamã, um feito de grande repercussão militar, diplomática e espiritual, foi desencadeada pelo testemunho de uma menina anônima (II Re 5.1-19). O rei Josias, um dos maiores reis de Israel, começou a reinar aos oito anos de idade, e foi aos dezesseis anos que “começou a buscar o Deus de Davi” (II Cr 34.1-3).
Os exemplos acima servem para mostrar como os adolescentes podem ser usados por Deus de maneira excepcional. O Deus de José, Samuel, o Deus daquela humilde menina, o Deus de Davi esse Deus maravilhoso jamais mudou. Usou adolescentes, em grandes empreendimentos no passado, e usa hoje. Esses adolescentes, nossos filhos, nossos irmãos menores em Cristo, podem ser e estão sendo usados por Deus nas guerras contra os Golias, na cura dos Naamãs de hoje, na continuidade da obra do Senhor.
Irmãos, adolescentes, estamos com vocês. Nós acreditamos em vocês. Estamos agradecidos a Deus pela companhia e cooperação de vocês, inclusive por esta III Confraternização de adolescentes que tem sido uma bênção para todos nós. Deus os abençoe e faça como fez a Davi. Apropriem-se das bênçãos de Dt 33.27.
“O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo sejam os braços eternos; e ele lance o inimigo de diante de ti, e diga: Destrói-o”.