Brasília, 13 de dezembro de 1992.
No próximo domingo pela manhã teremos batismo. O batismo é muito importante. Importante para quem a ele se submete e para a igreja que o realiza.
Quem se batiza está obedecendo a uma ordem do Senhor Jesus. Para Jesus, que sempre enfatizou a importância da obediência e a reforçou muito com seu próprio exemplo, o batismo era tão importante que a ele se submeteu mesmo sem ter necessidade. Quem se batiza, fica com aquela sensação agradável de ter obedecido ao seu Senhor.
É verdade que, ao se batizar, a pessoa assume compromissos, deveres. Mas, é verdade também que ela passa a ter direitos que antes não possuía. E há mais uma coisa, partindo do princípio de que Deus não tem compromisso com quem não tem compromisso com Ele, o que é muito justo, é de se esperar que Ele tenha mais compromisso com quem tem mais compromisso com Ele.
Para a igreja que realiza, o batismo é uma festa. A igreja ora para que almas sejam salvas. Os crentes se esforçam, gastam lágrimas e suor para que as pessoas ouçam o evangelho e se convertam. Dinheiro é investido na compra de literatura, sustento de obreiros e em tantas outras coisas, sempre com a finalidade de salvar almas. Afinal, se mais pessoas não se convertessem, quando morrêssemos a igreja desapareceria, por isso ficamos alegres quando alguém se converte. Mas enquanto a pessoa não se batizou, não está consolidada a sua decisão de seguir a Cristo. A conversão pode ser comparada à concepção de uma criança. O batismo nessa comparação seria o nascimento. Há muitas crianças que são abordadas, lamentavelmente, há muitos novos convertidos que não se formam na fé, lamentavelmente também. Batismo é família crescendo, é alegria.
Façamos o propósito de estar aqui na próxima manhã de domingo para das graças a Deus por mais essa vitória e para apoiar os novos membros de nossa igreja.