I. Considerações iniciais
1. A palavra Deuteronômio é de origem grega e significa “repetição da lei” ou “segunda lei”.
2. O livro de Deuteronômio é composto, basicamente, por discursos proferidos por Moisés às margens do rio Jordão, pouco antes de Israel entrar em Canaã – Dt 1.1; 5.1.
3. Como era de se esperar, nestes discursos que Moisés profere no final de sua vida, repete muitas coisas que já havia registrado em livros anteriores.
4. As repetições contidas em Deuteronômio não apenas reforçam o que foi dito antes, como introduzem aperfeiçoamentos ao conteúdo e à forma do que já havia sido dito, como veremos a seguir.
II. Primeira introdução aperfeiçoadora: o mandamento que é considerado superior a todos os outros: cap. 6, verso 5
1. Ele não é encontrado no Decálogo, nem em nenhuma outra parte de Êxodo, Levítico ou Números.
2. Apesar do que foi dito acima, Jesus disse que ele é “o grande mandamento da lei” e o “primeiro e grande mandamento” – Mt 22.34-38.
3. Através dele entendemos que amar a Deus não é apenas uma questão de sentimento e, sim, de vontade.
4. Através dele aprendemos que tudo o que fizermos ou deixarmos de fazer, para agradar a Deus, só tem valor se for motivado pelo amor a Ele – I Co 13.1-3.
III. A colocação de ouvir como parte do mandamento de amar a Deus
1. É assim que os religiosos entendem o mandamento.
2. É assim que Jesus citou o mandamento segundo o relato de Marcos – Mc 12.28-30.
3. Primeiro do que tudo, amamos a Deus por Ele ser o único e verdadeiro Deus, ou seja, por Ele ser como é – Sl 89.5-8.
4. Precisamos estar sempre atentos para que nada nos distraia e venhamos a perder de vista que Ele é quem é – Dt 6.12-16.
IV. A profecia sobre o maior de todos os profetas – 18.15
1. Amedrontado diante da presença gloriosa de Deus, o povo de Israel reconheceu a necessidade de um mediador – Ex 20.18,19.
2. Moisés fala do profeta semelhante a ele quando recorda, pela segunda vez, o anseio do povo por um mediador – Dt 5.22-27; 18.15-19.
3. Jesus afirmou que Moisés falou a Seu respeito – Jo 5.46; Lc 24.27.
4. Pedro citou essa passagem como se referindo a Jesus – At 3.19-22.
5. Estevão também a citou – At 7.35-39.
6. Moisés é semelhante a Jesus na autenticidade do seu ministério profético – Dt 18.18, 19.
7. Moisés é semelhante a Jesus na natureza libertadora e intercessora de seu ministério – Dt 34.10-12; 9.18-26; Mt 9.33; Hb 7.24, 25.