Brasília, 30 de agosto de 1992.
Jovem missionário. Trinta e poucos anos. Total dependência de Deus para o seu sustento. Entre muitos que ajudaram, estava um grupo de milhares das quais se diz “o serviam com as suas fazendas”. Elsimar? Almi? Rezaliel? Oseias? Não. O próprio Cristo. Veja Lucas 8.1-3.
Lá no campo missionário veio a carta. O missionário tem que tocar no assunto do sustento financeiro. Ele escreve: “outras igrejas despojei eu para vos servir recebendo delas salário”. Leonel? Almiro? Edilson? Não. O famoso apóstolo Paulo.
A obra missionária sempre foi assim: alguém pagando para ir, alguém pagando para que ele vá e alguém sendo beneficiado.
Quando pensamos nos custos da obra missionária o que aparece em primeiro lugar é a parte financeira. Mas ela não é a única e nem a mais importante. Existe o desgaste físico e mental dos missionários, as pressões espirituais que eles sofrerão necessariamente, o tempo e o esforço de supervisão e coordenação, o tempo e o esforço da igreja na batalha da oração, o desgaste dos líderes e de toda a igreja quando as coisas não andam como se espera, enfim, as “moedas” com que se paga a obra missionária são de muitos tipos.
Esta igreja é resultado direto da obra missionária. A igreja que nos deu origem, a Assembleia de Deus que está em São Cristóvão – RJ foi fundada por Gunnar Vingren, um dos dois primeiros missionários suecos que trouxeram a obra pentecostal para o Brasil. Esta é uma das razões porque desde o ano de 1976, estamos envolvidos em missões transculturais. Pagando o preço. Às vezes chorando por fora, mas sempre com gozo na alma, dizendo como Samuel: “até aqui nos ajudou o Senhor” I Sm 7.12.
1 Comentário
Texto interessante!
Chamou minha atenção:
“As” moedas “com que se paga a obra missionária são de muitos tipos” .