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Brasília, 28 de junho de 1992.

  Do coral da igreja a gente nunca se esquece. Criado em lar evangélico, filho de corista, lembro-me de hinos que o coral cantava quando eu tinha quatro, cinco anos de idade. Bem, descobertas recentes dizem que as crianças, no ventre de suas mães, ouvem e acompanham os sons produzidos no ambiente em que se desenvolvem. Vai ver que tenho no subconsciente, músicas que ouvi antes de nascer.
  Pela graça de Deus, permaneço firme nos caminhos do Senhor. Mas sei que muita gente de minha geração saiu da igreja e depois voltou. Os hinos dos corais certamente foram alguns dos meios que o Senhor usou para trazê-los de volta. Alguns ainda permanecem longe da comunhão com a igreja, mas voltarão. Não terão como resistir aos apelos dos hinos que ainda permanecem em suas memórias.
  Assim é o coral, instrumento que produz a alegria do céu no seio da igreja, faz irradiar, vindas da própria presença de Deus, mensagens melodiosas de consolação, incentivo, salvação e crescimento espiritual.
  Demos graças a Deus pelos corais da igreja, especialmente pelo coral celeste, cujo aniversário hoje comemoramos. Graças a Deus pelos maestros, coristas e instrumentistas.