Brasília, 07 de junho de 1992.
Ao lançarmos hoje a campanha dos “dez dólares missionários”, que esperamos repetir a cada mês, estamos baseados em algumas premissas que passamos a expor abaixo.
Primeira, não se faz obra missionária sem fé. O exercício da fé implica em atos concretos, pois “a fé sem as obras é morta” (Tg 2.26). Abraão expressou sua fé dispondo-se a imolar seu único filho. A viúva de Sarepta expressou sua fé compartilhando o escassíssimo alimento de seu filho com o profeta Elias. E assim é em toda a Bíblia.
Segunda, há muitos irmãos que têm sido fiéis em suas contribuições, mas podem dar mais. Não nos esqueçamos de que, para Deus, o valor da oferta não se mede pelo o que saiu do bolso, mas sim pelo que ficou no bolso (Mc 12.41-44).
Terceira, há irmãos que têm sido coerentes com o ensino bíblico acerca da contribuição financeira. Uns entregam seus dízimos, mas não em sua igreja. Com certeza esses irmãos que não estão conscientes do compromisso que têm para com a igreja da qual são membros e não estão conscientes do que é que esta igreja está realizando em suas áreas de atuação. Há irmãos que não entregam seus dízimos em lugar algum. Outros entregam dízimos, mas não dão ofertas. Para os irmãos desses dois últimos grupos ou falta fé, ou falta conhecimento bíblico, ou faltam ambos.
Em suma, a campanha dos “dez dólares missionários” vem para dar a todos a oportunidade de serem mais solidários com a obra missionária e, portanto, mais abençoados (Fp 4.15-19), proporcionando à igreja local condições de realizar o trabalho a que se propôs fazer. Levemos para casa um envelope, oremos a Deus, e coloquemos nele a quantia, em cruzeiros, equivalente a dez dólares. Os resultados mensais desta campanha, aliados às demais fontes de recursos viabilizarão um trabalho evangelístico à altura desta igreja.