Brasília, 26 de abril de 1992.
É impressionante o que alguns grupos religiosos têm feito na área da assistência aos necessitados. É muita coisa, pena que na maioria dos casos é tudo trabalho perdido. Por quê? Porque eles não estão dando nada a ninguém, estão comprando a felicidade eterna. A Bíblia diz: “Pela Graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie “ (Ef 28.9).
Se a salvação é pela graça, então não precisamos nos preocupar com os necessitados, certo? Errado, embora não devamos praticar boas obras para sermos salvos, devemos praticá-las porque somos salvos. Então vamos distribuir donativos a torto e a direita, certo? Errado, temos que ser sábios até na hora de ajudar ao próximo. À guisa de reflexão, citamos abaixo quatro versículos que consideramos muito importantes:
1. “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também” II Ts 3.10;
2. “Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas” I Tm 5.16;
3. “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” Mt 7.6;
4. “Então enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” Gl 6.10;
Dos textos acima citados, concluímos que nossa cooperação para com os pobres deva ser criteriosa, ela deve também seguir algumas prioridades.
Por causa do grande compromisso que já temos assumido com muitos irmãos, que são realmente carentes, e por causa do grande número de enganadores profissionais que nos procuram constantemente, pedimos aos irmãos que evitem prestar ajuda direta a pessoas aqui no templo. Encaminhemo-las ao escritório do SEFE e confiemos no trabalho que os irmãos, eleitos por nós, estão fazendo ali.