Brasília, 17 de fevereiro de 1991.
Agora que o período de férias e festas se acabou, as atividades da igreja voltam ao normal. Que bom que todo mundo está com a cabeça fresca e até fisicamente bem descansado! Vamos trabalhar. Vamos aproveitar bem o pouco tempo que nos resta neste mundo.
As circunstâncias que envolvem o mundo todo e o Brasil em particular trazem apreensão e podem produzir até certo desânimo. Mas desânimo e desespero não são atitudes compatíveis com a fé cristã.
Tenho ouvido propagadores de grande projeção dizer: “Não esperem dias melhores para o Brasil”. Desculpem-me, mas não concordo com isso. Eu espero dias melhores para o Brasil. Primeiro porque continuo crendo que Deus reservou para o Brasil um papel especial na evangelização do mundo neste tempo do fim. Um país arrasado social e economicamente não pode pensar em fazer missões. Em segundo lugar, as pragas que se abateram sobre o Egito no tempo do Êxodo não atingiram o povo de Deus. Isso é muito significativo. Em terceiro lugar, a oração do povo de Deus muda as coisas. Se formos fiéis, Deus nos abençoará como indivíduos, família e nação. Sejamos fiéis.